18 agosto 2010

A QUEDA DO IMPÉRIO :

por Paul Craig Roberts - 16/Agosto/2010
Foi editor do Wall Street Journal e secretário assistente do Tesouro dos EUA.
O ecstasy do Império - Quão próxima da morte está a América?
clique aqui . Quando o Federal Reserve compra as novas dívidas do Tesouro, a oferta monetária aumentará brutalmente, o resultado será a hiper-inflação. Pior, a economia não se recuperou. O resto do mundo logo verá que o dólar está a ser impresso em tais quantidades que não pode servir como divisa de reserva. Naquele ponto, o despejo maciço de dólares virá, quando bancos centrais estrangeiros tentarem descarregar uma divisa sem valor. O colapso do dólar empurrará para cima os preços das importações. Os preços internos também explodirão quando uma oferta monetária crescente expulsa a oferta de bens e serviços ainda feita na América por americanos. Quando o dólar se for, os EUA não poderão financiar o seu défice comercial. Portanto, as importações cairão drasticamente, e, como os EUA são dependente de energia importada, haverá rupturas nos transportes que provocarão rupturas no trabalho e nas entregas aos armazéns. O pânico estará na ordem do dia. Será que as propriedades agrícolas serão atacadas? Será que os aprisionados em cidades recorrerão a tumultos e saqueio? O gasto militar dos EUA reflete o insustentável, inatingível e enlouquecido objectivo neoconservador do Império estado-unidense e da hegemonia mundial. Quem louco em Washington pensa que a China vai financiar a hegemonia dos EUA sobre a China? Se as guerras não forem travadas imediatamente e os empregos trazidos de volta para a América, os EUA estão relegados ao caixote de lixo da história.  Os americanos não têm maiores inimigos do que a Wall Street, as corporações e os seus prostitutos no Congresso e na Casa Branca. Os neocons aliados com Israel, os quais controlam ambos os partidos e grande parte da mídia, viciados no ecstasy do Império. O bem-estar de 300 milhões de habitantes não podem ser restaurados a menos que possam ser derrotados. Sem uma revolução, os americanos serão apenas passado.