L.E.A.P 2020 - Laboratoire Europeén d'Antecipation Politique.
G.E.A.B. nr. 50 - Global Europe Anticipation Bulletin.
Segundo semestre de 2011: Explosão da bolha das dívidas públicas ocidentais.
clique aqui . Segundo semestre-2011 assinalará o momento em que o conjunto dos operadores financeiros do planeta irá finalmente compreender que o Ocidente não reembolsará uma parte importante dos empréstimos realizados ao longo das últimas duas décadas. Acontecerá por volta de Outubro-2011 devido ao afundamento de um grande número de cidades e estados dos EUA em situações financeiras inextricáveis após o fim do financiamento federal dos seus déficits, ao tempo em que a Europa enfrentará importante necessidade de refinanciamento. Nessa altura a situação explosiva será revelada em toda a sua amplitude. Amplificação midiática da crise europeia em dívidas soberanas dos periféricos terá criado o contexto favorável a uma tal explosão.
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A crise do endividamento público ocidental acentua-se muito rapidamente sob a pressão de quatro constrangimentos cada vez mais fortes:
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1) - A ausência de retomada económica nos Estados Unidos, que estrangula o conjunto das colectividades públicas (inclusive o Estado federal ) habituadas nestas últimas décadas a um endividamento fácil e a receitas fiscais importantes .
2) - O enfraquecimento estrutural acelerado dos Estados Unidos matéria monetária e financeira, e diplomática, reduz sua capacidade de atrair poupança mundial.
3) - O definhamento mundial das fontes de financiamento baratas que precipita a crise de super-endividamento dos países periféricos europeus (Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha, e até Reino Unido ) e começa a afetar os países chave (EUA, Alemanha, Japão) num contexto de refinanciamento muito importante das dívidas europeias em 2011
4) - A transformação da Eurolândia como novo "soberano" que elabora novas regras do jogo para as dívidas públicas do continente .