02 janeiro 2015

PRIMEIROS PASSOS DA 3a GUERRA MUNDIAL :

Global Research - Resistir.info - Counter Punch - Jan 2015 clik 1 clik 2 clik 3 clik 4 
EUA defende seu império: terão que ir à guerra contra Rússia, ou gás russo leva dólar ao colapso.
Petrodólar ou gás-russopersa: apenas um sobreviverá ao fim.
Dólar é parasítico, pois contém embutido um confisco imperial.
Se houvesse uma forma de os Estados Unidos poderem concretizar os seus objectivos a longo prazo e, simultaneamente, evitarem uma guerra com a Rússia, fa-lo-iam. Infelizmente, isso não é uma opção e por isso vai haver um confronto entre os dois adversários com armas nucleares em algum momento no futuro próximo. Passo a explicar: A administração Obama está a tentar reequilibrar a política dos EUA mudando o foco da atenção do Médio Oriente para a Ásia, que, segundo se prevê, será a região de maior crescimento no próximo século. Chama-se a esta mudança de política o "pivô" para a Ásia. A fim de beneficiar do grande crescimento da Ásia, os EUA planeiam incrementar a sua presença neste continente, expandir as suas bases militares, reforçar alianças bilaterais e acordos comerciais e assumir o papel-chave da segurança regional. O objectivo nada secreto desta política é a "contenção" da China, ou seja, Washington quer preservar a sua posição de única superpotência mundial, controlando o crescimento explosivo da China. (Os EUA querem uma China fraca, dividida, que faça o que lhe mandarem).
A fim de atingir os seus objectivos na Ásia, os EUA precisam de empurrar a NATO mais para Leste, apertar o seu cerco à Rússia e controlar o fluxo do petróleo e do gás de Leste para Oeste. Estas são as pré-condições necessárias para instituir o domínio hegemónico no continente. E é por isso que a administração Obama está tão interessada em apoiar o governo torpe da junta de Kiev; é porque Washington precisa das tropas de choque neonazis de Poroshenko para arrastar a Rússia a um conflito na Ucrânia que esgote os seus recursos, desacredite Putin aos olhos dos seus parceiros comerciais da UE e crie o pretexto para posicionar a NATO na fronteira ocidental da Rússia. A ideia de que o exército pró-Obama na Ucrânia está a defender a soberania do país é uma charlatanice pura. O que se passa nos bastidores é que os EUA estão a tentar combater um declínio económico irreversível e uma parte sempre contracção do PIB global, em permanente redução, através da força militar. Assistimos hoje na Ucrânia a uma versão do século XXI do Grande Jogo, implementado por fantasistas políticos e com dificuldades financeiras, que acham que podem atrasar o relógio para o tempo do apogeu pós II Guerra Mundial do Império americano, quando o mundo era a pérola da América. 
Graças a Deus, esse período acabou. Mas o gás também vai ser denominado em dólares que aumentarão brutalmente a procura do dólar americano, perpetuando assim o sistema de reciclagem do petrodólar, o que cria um grande mercado para a dívida dos EUA e que ajuda a manter as acções e títulos dos EUA na secção da hemorragia (apenas) nasal. É disto que se trata, de preservar a supremacia do dólar forçando as nações a manterem quantidades excessivas de dólares americanos para usar nas transacções de energia e para servir suas dívidas denominadas em dólares. Enquanto Washington puder controlar os abastecimentos mundiais de energia e forçar o mundo a comerciar em dólares, pode gastar muito mais do que produz e não ser responsabilizado por isso. É como ter um cartão de crédito que nunca seja preciso reembolsar. Isto é uma trapaça que o Tio Sam está preparado para defender com tudo o que tiver, incluindo bombas nucleares.