Prossegue feroz a batalha final pelo controle do Ocidente:
Mega Bancos vs Estados Nação.
Nos EUA, varejo só despenca. Imprensa mente e mente.
A maior parte dos indicadores americanos passam ao vermelho, como por exemplo o índice Chicago PMI , assim como o indicador mundial da Goldman Sachs . Em poucas palavras: está à vista uma recessão mundial. Para se protegerem do seu impacto, os diferentes actores, a começar pelos bancos, utilizam diferentes estratégias.
Sinais diversos mostram de facto que está iminente uma reversão da conjuntura. Na verdade, a palavra "reversão" não muito correcta uma vez que a economia real na verdade jamais se recuperou do choque de 2008: portanto é antes um agravamento o que vamos assistir. Os indícios disso não faltam. A Europa já está em recessão. As exportações da China, muitas vezes considerada como "a fábrica do mundo", estão em baixa acentuada e seus indicadores contraem-se ou enfraquecem perigosamente , além disso com uma importante bolha do crédito .
Contudo, todos os bancos sabem que uma nova tempestade perfila-se no horizaonte e utilizam meios à sua disposição (mais ou menos legais) para se abrigarem. E todos os golpes são permitidos, inclusive dos estabelecimentos bancários entre si próprios. É a esta luz que é preciso ler os balanços miríficos dos diferentes bancos no primeiro trimestre que permitem atrair os investidores ou pelo menos adiar a derrocada, ou o mini-krach da cotação do ouro de meados de Abril, provocado claramente por um ou vários destes estabelecimentos financeiros . Estas batalhas ferozes em plena tormenta económica deixarão marcas e os bancos mais fracos ou mais afectados não sairão ilesos da tempestade. Tanto mais que os centros financeiros agora enfrentam um novo adversário, os Estados.