07 maio 2013

SUBJUGANDO O POVO AMERICANO :

Resistir.Info - Glbal Reasearch - 06 May 2013 - clique aqui.
Bombas de Boston:  Estado Policial em inauguração oficial. Legitimado, domina as ruas.
As 'Bombas de Boston' serviram como detonador para mobilizar todo o aparelho de segurança dos EUA; levaram à suspensão das garantias constitucionais. 
Foram acompanhadas por uma intensa campanha de meios de comunicação que glorificaram as operações do estado policial e pela imposição de uma autêntica lei marcial na área metropolitana de Boston com mais de 4,5 milhões de habitantes. A operação militar policial e a campanha dos meios de comunicação desencadearam o medo e o terror entre o público. O psicodrama instantâneo produziu a adoração das massas pelos 'heróicos' polícias: foram retratados como tendo salvo o público de um número desconhecido de terroristas armados escondidos nos seus bairros. 
A polícia, o FBI e todo o aparelho de segurança – foram 'homenageados' em espectáculos públicos, desportos e festas cívicas, elogiados como 'guardiões' e 'salvadores'. O papel sórdido do FBI na organização de operações armadilhadas nem sequer foi referido. As centenas de milhares de milhões desperdiçadas em fúteis 'guerras contra o terrorismo' esvaíram-se pelo buraco da memória. A oposição aos cortes de Washington nos programas sociais foi desviada quase de um dia para o outro para o apoio a um novo financiamento para a intervenção militar dos EUA na Síria e na Coreia do Norte, para um maior reforço de armamento em Israel e para a segurança interna. As 'Bombas de Boston' coincidiram com a altura em que a Casa Branca impõe uma nova ronda de medidas estatais da polícia interna e o lançamento duma série de movimentos militares agressivos na Ásia, no Médio Oriente e na América latina. 
O Pentágono organizou os seus maiores e mais ameaçadores exercícios militares por ar, por mar e por terra mesmo junto às fronteiras da Coreia do Norte. A Casa Branca encorajou e fomentou a posição militar beligerante do Japão contra a China em relação às disputadas ilhas no Mar da China meridional. O secretário de Estado Kerry reforçou a ajuda militar aos terroristas sírios em pelo menos 130 milhões de dólares e enviou centenas de Forças Especiais para a Jordânia para treinar os mercenários jihadi contra o governo sírio. A Casa Branca engendrou acusações de que Damasco utilizou armas químicas contra os rebeldes, para justificar a intervenção militar directa dos EUA na Síria. Mais perto de casa, a Casa Branca deu apoio incondicional à violenta campanha pós-eleitoral da oposição venezuelana, destinada a provocar uma guerra civil – ao mesmo tempo que se recusou a reconhecer a vitória eleitoral certificada internacionalmente do Presidente Maduro.