HISTÓRICO: Obama confessa e defende crime em escala global, violar privacidade de milhões.
Para imprensa hipócrita é só "monitoramento" há seis anos.
Ato imperial torna irrelevante as soberanias dos países da Terra.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu nesta sexta-feira o monitoramento de dados de internet de usuários de todo o mundo e ligações telefônicas nos Estados Unidos feito pela Agência Nacional de Segurança (NSA, em inglês). Em discurso sobre a reforma de saúde, ele comentou pela primeira vez sobre o caso, que causou polêmica por causa das suspeitas de violação de privacidade. Ele afirmou que, antes de assumir o governo, era cético em relação ao programa, mas concluiu que eles realmente ajudam o combate ao terrorismo. Ele disse que todos os integrantes do Congresso e a Justiça autorizaram a realização dos dois programas e "são informados consistentemente" desde 2006 sobre os avanços obtidos. "Os programas de vigilância estão sob supervisão estrita dos três poderes. Essas salvaguardas existem para garantir que a vigilância está de acordo com a Constituição".
Em relação à interceptação das bases de dados de usuários de empresas como Google, Facebook e Microsoft, ele afirmou que não se aplica a residentes e cidadãos americanos. No entanto, não deu detalhes sobre que pessoas são investigadas pelo seu rastro na internet. Assim como outros integrantes do governo, ele defendeu os programas como parte do combate ao terrorismo e descartou que todas as ligações tenham sido ouvidas pelos agentes. "Ninguém está ouvindo suas ligações telefônicas. O que os serviços de inteligência estão olhando são os números de telefone e a duração das ligações. Eles não estão vendo o nome das pessoas, nem o conteúdo das ligações, mas buscando informações entre dados que possam identificar potenciais planos de terroristas".